quarta-feira, 11 de junho de 2008

Quando tudo acaba...


"Tudo acaba...
Todo início tem um fim. E todo fim já teve início. As relações não começam pela metade. A morte avisa quando chega. Pode não mandar carta, nem torpedo, nem scrap. Até acho que a morte não é tão inteligente assim... mas ela avisa quando chega. E tudo que vive, morre um dia. Até mesmo aquele amor que nunca se teve conhecimento.Acho que o que mais morre na vida da gente são as pessoas que continuam vivas. Aquele amigão que você tinha uma puta consideração... de repente morre. Mas continua ali, vivo em carne e osso, indo pra balada, falando de você pelas costas. Mas perdido no seu abismo de emoções. E pior, não lhe provoca nem ódio, nem mágoa, nem saudade. NADA! Morreu. Se foi. Acabou!E tem também aquele amor que você sempre acreditou ser o da sua vida. E por ele você deixou de gargalhar, sair de casa, até virou a namorada perfeita. E de repente, um amor tão lindo se transforma em mais uma página virada. E não sobra nada além de fotografias e uma coleção de cartas dentro de uma caixinha escondida embaixo das suas roupas no armário.Amigos que partem da sua vida sem se despedir e tentam voltar mais tarde como se nada tivesse acontecido. Amigos que você adora e que sequer sentem a sua falta. Amigos que te consideram pra caramba e nem lembram direito o seu nome. A vida como um ciclo.E de repente você percebe que a vida e a morte estão sempre de mãos dadas. E que a fragilidade de uma não significa a força da outra. Talvez seja preciso que as pessoas morram em sua vida, para que você aprenda a olhar pros lados..."

(Texto da Mishelle Corazza)

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