terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Eu amo você!




Eu não sei porque ainda há dúvidas no meu coração em relação ao teu futuro, tuas conquistas... tu és um menino tão amoroso e feliz que isso deveria bastar para acalmar esse coração de mãe. Você pode não ser o filho idealizado durante 8 meses na minha barriga, mas desde esse tempo eu já te amava e estava disposta a tudo por você. Assim é. Às vezes, tu sabes, eu tenho dificuldade em compreender o teu tempo, porque o meu tempo quer tudo para ontem, mas eu vou aprendendo. Porque foi para isto que entraste em minha vida, me ensinar, me ensinar a paciência do amor, a inocência de uma criança, a doçura de um menino como você. Mesmo que às vezes eu ainda repita para mim mesma diante dos obstáculos: Porque tudo não poderia ter sido como eu imaginei?
Eu te quero, te amo, eu aprendo, eu cresço, eu não vivo mais sem você Peu. E sim, me dou conta que tudo é como sempre imaginei, que você, meu filho, mudaria minha vida, seria o que eu chamo de ar para respirar, alimento que me mantém de pé, força que eu preciso para viver.E é isso que você é. Eu só posso dizer que te amo com todos esses sentimentos misturados aqui dentro. Te amoooooo meu Princípe!

Carolina Schönauer

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Amor que dá força, amor que fortalece.


     Faz anos luz que não consigo vir aqui e escrever, cuspir o que tem dentro do peito, é tanto sentimento misturado, chego a não saber o que fazer com tanta coisa guardada. Acho que eu tenho essa mania, de sair guardado no peito, mesmo quando não quero mais... Guardo pessoas, momentos, dores, sorrisos, lágrimas, palavras. Chega uma hora que a gente vê que precisa sair desocupando espaços, limpando essa sujeira, esquecendo sorrisos, deixando para trás pessoas que já nem se lembram de ti... Que na verdade tem motivos para não está no presente.Talvez essa hora já tenha chegado faz tempo e eu ainda não tive coragem de pôr no porão o que deveria está guardado apenas na memória. Tenho saudade de tudo que vivi, como se pudesse viver de novo, sorrir pelas mesmas coisas, amar as mesmas pessoas, até mesmo sofrer pelas mesmas coisas... é uma coisa maluca, mas real!
Sinto um peso enorme por isso, como se carregasse dentro de mim tudo que vivi, e o que fazer agora com tudo isso? É justo jogar fora? É justo esquecer? Sei lá...
Queria me sentir mais leve, parar de levar tudo à sério. Ter paciência para esperar a vontade de Deus na minha vida e quanto as conquistas de Peu que me angustia tanto.

Falta 1 mês para o Pedro completar 3 anos, é bastante tempo, mais sinto como se tivessemos no primeiro ano de vida, é como nadar,nadar, nadar, olhar para trás e ver que só se afastou uns 2 metros do barco e que falta muito para chegar à margem. Sei que não é justo dizer isso, pois ele teve sim um grande “progresso” durante esse tempo, ele desenvolveu partes específicas durante esse anos, mas, sua fala não teve inicio ainda... daí vem milhões de dúvidas em relação a isso. Vem comparação, vem a fustração de está errando, de não saber o que fazer para mudar isso, se é que existe algo mais a fazer. Levo em consideração todos os conselhos dados, dos amigos, dos profissionais e parece que nada adianta, nada trás resultado. Confesso que me sinto cansada, penso que é só o começo e me sinto mais cansada ainda. Porém, o amor que tenho por ele e a a fé que tenho nele não me deixam desistir e tentar sempre, sempre, até conseguir. Há dias que eu estou mais exausta, outros, cheia de energia. Não é fácil agir como fisioterapeuta, fonodióloga, terapeuta ocupacional,  mãe, mulher, cozinheira, dona de casa, pesquisadora e EU(nos poucos momentos).
Às vezes penso que não foi isso que sonhei para mim, nunca imaginei ter que ser tão forte e guerreira ao me tornar mãe.
Mas, eu acho que é assim mesmo, independente do filho ter ou não uma particularidade. Ser mãe é abrir mão de sua própria vida por seu filho e mesmo assim ao fim de tudo se sentir completa e realizada por vê que valeu a pena. De alguma forma somos recompensadas. Sei que há muitas vezes que me sinto desanimada, daí, aqueles olhinhos que dependem de mim para olhar os caminhos à percorrer, aquele lindo menino que me abraça quando eu mais preciso de carinho sem que eu precise pedir, que me diz eu te amo em atitudes... é ele que me dá forças para seguir em frente e entender que existirá dias assim, mas é preciso levantar a cabeça e carregar o coração de energia pois a batalha é dura e diária. Eu arrumo força, e te digo: Não sei como!Enxugo as lágrimas, olho para ele e penso: Amanhã tentamos de novo meu amor, nós vamos conseguir.Por amor, com amor eu sigo em frente.Nós seguimos.Tentando. Lutando. Vençendo.

Te amo meu filho!Por você eu faço tudo.











quarta-feira, 27 de junho de 2012

Coisas que vem de dentro

      De vez enquando eu tenho uns pensamentos malucos, penso nas coisas que vivi, penso nos caminhos que poderia "não" ter cruzado. Nas pessoas que magoei, as que me magoaram. Nesse momento eu uso sempre o famoso "e se...", essa frasezinha que fode a gente de vez enquando não é?
O passado não pode ser mudado, não podemos voltar atrás e fazer diferente, seria bom, por diversas coisas que fiz em minha vida, que gostaria não ter feito e outras que deixei de fazer, mas na realidade, não é assim.
Hoje eu pensei no meu "Pai", é estranho chamá-lo assim, quando penso nele, nem sei o que sinto... não tenho lembranças, apenas fotos que me vem a cabeça nesse momento, mas eu tinha 2 ou 3 anos nessas fotos, depois disso, acho que não temos mais nenhuma...
Mas ele não pode me julgar por isso, este sentimento é muito mais culpa dele do que qualquer outra pessoa.
Sabe, depois que o Pedro nasceu eu me tornei mais maleável, me reaproximei do meu pai, o perdoei, eu acho, mas talvez eu ainda tenha uma magoa dele lá do fundo, quando penso que ele me deixou de lado durante muitos anos de minha vida. Talvez nunca seremos mais pai e filha, não sei se dá para "construir" essa relacão após passados 26 anos! Ainda mais eu vivendo tão distante e nos falando com tão pouco frequencia. Eu não tenho raiva dele, ele fez o que quis fazer, o que achou melhor para sua "paz familiar", ele reconhece o erro, mas há erros que são irreparáveis, pois nada que ele faça ou diga irá trazer de volta todos os anos de minha vida sem "ele". É cruel que ele saiba disso, eu nunca o fiz! Mas talvez ele saiba.
Como sempre falo, eu tive um pai de verdade, pai que eu escolhi, desse eu tenho toda lembrança de minha vida, dos carinhos, das noites mal dormidas com minhas doenças, dos castigos, dos passeios nos dias de domingo, das festas de aniversário, da autoridade, do respeito e do amor. Pude ter tudo desse homem,Edvaldo,  que mesmo não sendo meu pai de sangue, me amou(me ama) com toda sinceridade que uma pessoa pode ter! É visto em seus olhos quando ele me olha, todo amor que ele senti por mim, amor que eu nunca vi nos olhos de meu pai de sangue. Ele preencheu todas as lacunas da ausência desse homem. Eu tenho muito amor e respeito por ele. Sim, alguns que adoram julgar as pessoas pelo que ela fez de ruim, dizem que ele não é meu pai, que não agiu certo com minha mãe, que a fez sofrer ou coisas do tipo. Mas eu, eu o julgo pelo que ele foi para mim, e ele sempre foi um um pai exemplar e amoroso. Sempre deu o melhor de si em todos momentos. Mas as pessoas não lembram disso, elas não viveram isso. Só quem sabe somos nós os momentos maravilhosos que passamos juntos. Foram bons anos de minha vida. Penso no que seria de mim sem tudo isso. Lógico que minha mãe sempre foi maravilhosa, carinhosa, atenciosa e sempre fez tudo por nós. Mas a presença de um pai na vida de uma criança ou adolescente faz muita diferença.
Hoje eu tô com muita saudade do meu painho e da minha mãezinha, daquele abraço que só eles sabem dá... e toda força que isso me passa!
E se eles pudessem está ao meu lado....
E se eu pudesse está mais ao lado deles...
E se eu...


E se... Parar de nostalgia e ir dormir? puft!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Juntos, somos um só!

     Chegamos no hospital na noite da segunda-feira, 4 de janeiro de 2010, era inverno, toda cidade estava coberta de neve, sentia fortes contrações, lá constataram 3cm de dilatação, faltava muito tempo ainda, como morávamos perto do hospital, preferimos ir de volta para casa e esperar as contrações de 5 em 5 minutos, não estava na hora, o Pedro queria nascer em meio as 36 semanas e 6 dias, mas a médica não viu problemas. Foi uma noite terrível de dores, não conseguia dormir, era da banheira para cama, da cama para o banheiro. Estava super nervosa, afinal, estava cada vez mais próximo de conhecer meu filho. Meu príncipe Pedro Lucas.
Pela manhã, 5 de janeiro de 2010, eram por volta das 6:30, estava em trabalho de parto,porém só  estava com 4 cm. Tanto tempo... e nada! A ansiedade me consumia e o cansaço também!
Passei o dia todo na mesma, contrações foram aumentando a medida que a dilatação aumentava.
Estava complicado, eu estava sofrendo muito, mas eles achavam que estava tudo sob controle, e decidiram esperar um pouco mais... (que pouco heim?).
Já eram 22:00h da noite, quando decidiram me dar a peridural, conseguir dormir umas horas, quando acordei estava com fortes contrações, parecia que estava chegando mesmo a hora de vê o meu príncipe nos braços... mas... ainda demorou bastante.
Enfim as dilatações evoluiram para 8cm com a indução do parto tudo ficou mais rápido e mais difícil para mim... as dores que já eram  fortes, ficaram insuportáveis... ao menos as coisas estavam andando... faltava pouquissimo para o momento.
Eram 04:04 da quarta-feira, 6 de janeiro de 2010, quando escutei aquele choro forte, e tive em meus braços a joía mais preciosa da minha vida, eu chorava, agora de emoção, a dor passara como se ele fosse o meu rémedio.
Nada pode se comparar àquele instante, para mim é único.Tudo valeu a pena, para tê-lo enfim acalentado em meu colo. Já se passaram 2 anos e 5 meses desde esse dias e eu ainda consigo sentir meu coração bater acalerando lembrando desse momento. A gente juntinho, ainda entrelaçados pelo cordão umbilical, mas mesmo depois dele ter sido cortado, nosso laço não se desfez, todos os momentos que vivemos daquele momento até hoje fez que nosso amor e nossa ligação se fortalecesse cada veze mais. O primeiro momento de difícil que conseguimos superar juntos, foi minha aceitação sobre a síndrome de down, juntos chorei dias e noites durante muito tempo, mais nunca o rejeitando, rejeitando sim, a situação. Foi difícil, mas a cada sorriso e cada progresso o preconceito se destruia e dava espaço a compreensação. Meu filho poderia não ser igual mentalmente ou fisicamente as outras crianças mas isso não faria dele menos filho ou menos amado.
Conseguir superar essa étapa e me preparar para a mais difícil: A CIRURGIA!
5 meses depois, o Pedro foi operado, ocorreu tudo bem e minha mãezinha veio do Brasil para cá para me  dá apoio, para ser minhas pernas e braços (e também coração) naquele momento tão difícil em minha vida. Sem aquela força todos os dias dela e do meu marido, não sei o que seria de mim!
Superamos cada obstáculo com uma força fora do comum, principalmente do Pedro que surpreendeu todos, com sua recuperação fantástica.
E depois disso tudo foi evoluindo normalmente, seu desenvolvimento melhorou, ele foi crescendo, pegando peso, em maio de 2011, com 1 ano e 4 meses começou a dá seus primeiro passos, hoje junho de 2012 ele já corre tudo e está bem inteligente, ainda não fala nada, só baubucia muito e vez ou outra repete uma palavra. Mas logo ele está vencendo essa étapa, assim como todas outras.
Porque esse aí é brasileiro(50%) e não desiste nunca! rsrsr
Começou a ir a uma creche muito legal, onde ele está aprendendo muito com a convivência com as outras crianças, todos o aceitaram de braços abertas lá e estão dando muito apoio para ele. Estou bem satisfeita, ele está realmente amando. E mostrando progresso!
Então é isso gente, espero que tenha conseguindo expressar o verdadeiro sentimento que tenho por tudo isso que vivemos e por ele, que é simplesmente tudo em minha vida. A razão pela qual eu me fortaleci como pessoa, que eu cresci como mamãe, que eu me tornei uma guerreira, que luta sempre ao lado dele. Unidos, vamos vencer todos os obstáculos que aparecerem em nosso caminho, disso eu tenho absoluta certeza!

quarta-feira, 21 de março de 2012

Dia internacional da Síndrome de Down - 2012


      Hoje é dia 21 de Março, dia internacional da síndrome de down, para quem ainda não sabe, esse dia foi escolhido justamente porque as pessoas portadoras desse erro genético tem seu cromossomo 21 triplicado, daí 21/3!!!Legal né?
Nesse dia poderiamos reservar um pouco da nossa atençao sobre o assunto, que muitos ainda são tão leigos.
Você com certeza já ouviu falar sobre Síndrome de down. Bom, se você ouviu corretamente, deve saber que não é uma doença. Que também não é causada por nenhum fator externo. Ainda não há explicação científica para justificar esse erro genético que acontece ainda na divisão celular do embrião. Que ocorre em 1 a cada 800 a 1000 bebês.
Assim foi para mim, sempre escutei muito à respeito disso, mas não dava muita importância, pois nunca me passou pela cabeça que pudesse viver tal situação.
Gostaria de mostrar um pouco de nossa história, talvez assim eu consiga mostrar com fatos, como é ter um filho ou uma pessoa portadora dessa síndrome ao seu lado.
 Eu tinha 23 anos, o Pedro Lucas é meu primeiro filho, foi gerado com muito amor e idealizado demais por nós. Durante a gravidez, tudo correu bem, todos os exames, ultrasonografias, o acompanhamento foi constante.Tudo estava perfeitamente bem. Em janeiro de 2010, aos 8 meses de gestação eu entrei em trabalho de parto e tive um parto normal bastante difícil, o nascimento do Pedro foi emocionante, quando colocado em meus braços, por cansaço ou inexperiência não percebi nada fora do comum nele, só o achava lindo.Lembro que contei seus dedinhos, passei a mão em todo seu corpo, para mim estava tudo bem. Mas os médicos logo reconheceram suas caractéristicas inconfundíveis, como orelhas pequenas, olhos inclinados, tônus muscular reduzido entre outras. E mais, para confirmar ainda mais a suspeita deles, uma possível cardiopatia. Escutaram em seu coraçãozinho um ruido, que indicava um problema cardiáco. E para todas essas suspeitas se tornarem reais, precisavam de exames, o ecocardiograma para identificar que tipo de problema cardiáco o Pedro apresentava e o cariótipo que é um exame génetico, o único capaz de confirmar qualquer tipo de síndrome cromossômica.
Então, depois de toda aquela noite cansativa, me deixaram descansar e quando eu acordei estava com uma médica que falava minha língua, estava tudo organizado para nos dar a notícia da forma mais positiva possível. Fomos  levados para uma sala tranquila, sem o pedro, acompanhados de uma pediatra, uma cardiologista e uma psicóloga. Bom, já havia me passado pela cabeça, como um tipo de intuição, que havia algo errado com o meu menino e que não era simples.Já havi até passado pela minha cabeça a possibilidade da síndrome de down, por alguma razão que não sei dizer, depois que percebi nos olhos deles que algo estava acontecendo, eu com meu senso investigativo acabei achando caractéristicas da SD no Pedro antes deles nos contar.Mas em desespero, briguei comigo mesmo por ter levantado essa suspeita e pedi muito para que não fosse isso que estivesse acontecendo, para que eu estivesse enganada e assustada. Mas infelizmente não foi assim, minha intuição de mãe e mulher estava certa. Eu fiquei desesperada, assustada e perdida. Naquele momento eu desejei está tendo um daqueles pesadelos bem reais sabe? que na parte  pior acordamos e damos graças a Deus que não passara de um sonho ruim. Em poucos instantes eu pensei tanta coisa horrível.Fiquei sem saber o que fazer dalí em diante. E todo meu sonho em torno do filho perfeito? e todos os planos feitos ainda na barriga? o que eu faria agora com uma criança "doente"(assim, o considerava)?
Foram muitas perguntas.Poucas respostas. Mesmo eles nos dizendo que sem o cariótipo já não restava dúvidas sobre a SD, eu tinha esperanças que o exame desse negativo e tudo aquilo fosse um mal entendido.
Eu preciso dizer que é difícil esses primeiros momentos, porque mesmo já tendo visto, ouvido falar, a Síndrome de Down era algo desconhecido em nossas vidas.
Quando todo aquele sentimento de luto chegou ao fim, abrimos espaço para novo em nossas vidas.
Era hora de ver as coisas por outro ângulo e tentar compreender melhor o que se passava com o Pedro.
Foi ai que as coisas passaram a me parecer "menos-assustadora".
Apesar da cirurgia cardíaca nos amedrontar bastante, a SD passou a nos parecer algo comum.
Apartir daquele momento estavamos dispostos a ver realmente se "isso" era ou não um problema.E não apenas julgá-lo pela sua diferença genética. Resolvemos dar uma chance ao nosso filho, era ele que iria nos mostrar a realidade. E assim ele fez. Provou a cada dia que se seguia, por A+B que a síndrome de down não era uma doença, nem um defeito, era uma diferença que tinhamos, mas isso não as fazia crianças menos merecedoras de confiança e amor. Nos mostrou que mesmo devagar, ele era capaz de aprender qualquer coisa que ensinássemos. O pedro seguiu alcançando suas etapas, no tempo dele, com amor e dedicação de nossa parte e de profissionais como fisioterapeuta, Fonodiologa, terapeuta ocupacional, cardiologista, pediatra. Todo o apoio que poderiamos ter. E o nosso, que foi indispensável. Em Maio de 2010 o Pedro passou pela sua cirurgia, com muito sucesso, vencemos essa étapa.Depois disso, só teve melhoras. Muita luta e dedicação todos os dias, o prazer dos resultados eram inexplicáveis. Realmente gratificante vê-lo crescer normalmente, saudável e feliz.
Aos 1 ano e 4 meses, o Pedro deu seus primeiros passos, foi bastante emocionante para nós. Mais uma vitória alcançada. Hoje, com 2 anos e 2 meses, ele ainda não fala,existe um logo caminho pela frente e não temos medo, porque a hora vai chegar. Ele é uma criança muito feliz, carinhosa, esperta, sensível. A Razão de nossas vidas. Sem ele e tudo que vivemos, nada teria sentido.
Espero que esse depoimento faça você olhar com outros olhos uma criança com Síndrome de down, ela não é doente, não é incapaz. São crianças com uma luz própria, são pessoas realmente capazes de ter uma vida normal, estudar, trabalhar, casar, ter filhos. Eles merecem uma chance de serem felizes.
Ser diferente, não quer dizer "anormal".
E acredite, aceitando as pessoas como elas são, aprendemos bastante, conviver com pessoas diferentes, nos fazem pessoas mais humanas e solidárias.
Meu desejo hoje, é que o mundo se livre desse "Pré-conceito" descabido. Dê uma chance a alguém, e ela fará o melhor que pode.

Viva o respeito às diferenças. Eu respeito. E você?


Dia Internacional da Síndrome de Down, porque é possível sim, ser feliz com ela.













sábado, 10 de março de 2012

A vida e seus aprendizados

O tempo estava frio, quase nevando, com 10 quilos de roupas e uma cabeça cheia de pensamentos... Assim estava o dia para mim! Saí do consultorio analisando cada palavra dita e ouvida naquele sofá!
Aquele momento para mim é onde consigo dizer as coisas que nem mesmo consigo escrever, porque sei que alí não preciso me importar com os julgamentos, que na verdade não há. Nela encontro uma amiga, que aqui não tenho. Ouço conselhos e sou entendida.É para ela que mostro toda minha fraqueza e força.
e ela que me lembra de como evolui desde a primeira sessão, quando cheguei lá sem um pingo de chão e sem rumo, totalmente nocauteada pelo destino.Num páis diferente, onde não entendia nada e ainda por cima, tendo que lidar com diversas situações novas, como a síndrome de Down do Pedro e seu problema cardiáco, cirurgia, recuperação e tudo de uma vez só.
Foi com ela que chorei toda aquela revolta por as coisas não terem saido como eu planejei, foi para ela que questionei "o porque de tudo isso comigo". A terapia foi muito importante para mim naquele momento, mesmo hoje, que as feridas já não me doem mais. É uma espécie de manutenção psicológica. Porque ainda é muito difícil para mim, viver longe de todos os meus amigos, família e minha vida antiga. A saudade às vezes vem como um furação e bagunça toda minha estabilidade aqui. Apesar de está feliz com a minha família que criei, adorar essa paz que sinto em minha casa. Eu reconheço as demonstrações de amizade e amor vindas do meu marido, que sempre se preocupa com a minha felicidade.Mas mesmo assim a saudade é grande... Mas, são coisas que devo considerar importante em uma vida,em um casamento. É esse companherismo e amizade que faz com que casais fiquem juntos uma vida inteira, não só amor!
A verdade é que depois de algumas coisas vividas, eu passei a valorizar outros tipos de coisas, vi que os desejos são passageiros e quem realmente gosta de ti, vai sempre se preocupar com você e vai te mostrar isso de alguma forma. Parei de fantasiar tanto as coisas, procurando viver a realidade.
Passei a parar de me preocupar com as pessoas que não sem importam comigo.
Pessoas que não gastam 20 minutos do seu precioso tempo comigo, que arrumam 1001 desculpas para justificar seu descaso. O que não justifica. Mas, até isso doe menos agora, sabia? Parece que os 26 anos me fez mais forte ou mais dura, não sei. Só sei que tá bem mais fácil riscar pessoas de minha lista.
Parei de me culpar tanto pelos meus erros, passei a pensar que erros e falhas são necessários para uma boa cabeça lá na frente. Uma hora ou outra a gente aprende. E muitos dos aprendizados são tiramos de uma lágrima.
Ontem soube que uma mulher linda, amiga, carinhosa, sorridente e alegre se foi, fiquei muito triste, porém, como ela estava sofrendo de uma doença sem cura, ela descansou. Mas, para quem fica é muito difícil lidar com a falta e ausência. A saudade então.... fica insuportável a princípio!
Que os filhos que ela deixou, a Marcela e o Bruno, tenham sabedoria e força para superar essa etapa tão difícil em nossas vidas, que uma hora ou outra teremos que passar, o que na verdade me dar um frio na barriga, só de pensar que um dia passarei o mesmo. Só peço a Deus que me dê ainda muitos anos ao lado de minha mãe, porque mesmo longe, é para ela que ligo todos os dias só para escutar aquela voz doce: "Oi mainha!"!!!! é ela que sempre me diz para ter paciência e força para com Pedro e outros demais conselhos que só uma mãe sabe dar!!!

Hoje eu só quis escrever um pouco de tudo que tava aqui agitado nessa cachola! Agora sinto-me melhor.

Fiquem com Deus!

Carolina Schönauer

quinta-feira, 1 de março de 2012

Parabéns Tio Idilio!

     Hoje é aniversário de uma pessoa que eu sinto muita saudade, durante uma parte de minha vida, se fez muito presente e me tratava como uma filha. Seu abraço era aconchengante e protetor... Sempre quando eu lembro dele, sinto meu coração esmagado de saudades. A vida é assim, as pessoas partem de nossas vidas sem que a percebemos. O destino acaba distanciando-nos de pessoas que amamos... Hoje eu só queria poder abraça-lo e dizer o quanto ele ainda faz parte das minhas lembranças, dizer que aprendi a fazer Sudoku, que em todos os natais eu sinto falta daquele lombo com fios de ovos e como eu sinto por tê-lo magoado sem querer!
Tem pessoas que poderiam ser eternas em nossas vidas. Mas eu tenho certeza que mesmo a gente não se falando mais, ele ainda pensa em mim!! #Parabéns Tio Idilio - Te amo muito, só queria que você soubesse a saudade que sinto de você... mas não dá!

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Tirando sempre o melhor de tudo!

       Já fui questionada diversas vezes, como é ter um filho com Síndrome de Down. No momento, minha resposta não foi o que realmente quis dizer, vai ver que nem eu mesma tinha chegado à tal conclusão.
Bom, se  você me perguntar hoje como é isso para  mim, com certeza eu tenho uma visão muito diferente de à 2 anos atrás, onde doeu muito descobrir que meu filho era portador desse erro genético, foi quase inaceitável. Por ter um "pré" conceito totalmente equivocado sobre o assunto.
Tudo bem, eu não vou falar isso que todos falam, "Deus só dá crianças especiais a mães especiais.". Porque pensando bem eu nem me considero merecedora para tanto. Mais eu te diria o seguinte: "Não foi fácil chegar a essa conclusão, mas, Deus colocou meu filho em minha vida como uma chance, uma chance para mudar, uma chance de ver o outro lado das pessoas, o outro lado que consideramos diferente, o que na verdade é, mais diferente não quer dizer "ruim" ou "menos - normal". Ver o outro lado, o lado que eu considerava tão triste e sem vida, lado esse, que nos torna mais humana, mais compreensiva às diferenças, que nos faz aprender a respeitar o tempo de cada um. Sabe, dar valor a cada progresso, valorizar pequenos detalhes... Torcer tanto, ficar tão feliz com uma coisa "pequena", tanto que o coração apertar de tanta felicidade, até mesmo vir lágrimas nos olhos... Eu só posso agradecer por tudo isso , porque sem ele em minha vida, eu deixaria de sentir esses sentimentos inarráveis.
Com ele, eu vivi coisas e momentos valiosíssimos. Momentos que me fizeram amadurecer, me tornaram forte.
Então com tudo isso, eu tive a chance de ser uma pessoa melhor, sim, eu poderia ter recusado, ou ter virado as costas para tudo isso e simplesmente ficar a vida toda me lamentando pelo não "acontecido". Me lamentando por as coisas terem saído diferente. Eu tive essas duas opções, aceitar de forma positiva tudo que estava acontecendo ou fazer da minha vida e a do meu filho um mar de tristeza. E como vocês podem vê, eu escolhi segurar essa chance com todas as forças e aproveitar cada detalhe que essa nova experiência tinha a me oferecer, era o melhor a ser feito. E te falo, eu ganhei bastante com essa decisão."

Eu não sou uma pessoa perfeita, muito pelo contrário só cheia de erros, sou tão impaciente, que você nem imagina, sempre achei que seria uma má mãe por conta disso. E sempre disse que não teria filhos porque eles dariam muito trabalho. Todos os dias eu peço à Deus mais paciência. peço que me ajude nessa caminhada. Que olha, não é moleza.
Agora engraçado, não tenho paciência para choro e manha, mais passo horas ensinando alguma coisa para ele, mesmo sem que ele compreenda, ou demore horas para ter algum progresso...é cansativo, mais eu tenho paciência... Vai entender! Certas horas eu desejo um manual de instruções "Como ser uma mãe de verdade", porque há  momentos que fico sem saber como agir, não sei lidar com monte de coisa que acontece com ele. Enfim, tenho muito a aprender e quero sempre melhorar para me tornar uma mãe na qual ele se orgulhe ao crescer! Tenho me esforçando muito, tentando controlar minha impaciêcia e nervosismo. Procurando fazer o melhor por ele...
Porque eu também ganhei a chance de fazer desse menino, um menino feliz, um exemplo, de que mesmo "um mundo" desacreditando que eles são capazes, uma pessoa que acredita,mesmo uma única pessoa, pode fazer toda a diferença na vida desse menino, o meu menino. Por isso, pode até ser difícil, mas eu não vou abrir mão dessa chance!

Carolina Schönauer

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Meu coração pulsa palavras!

Às vezes eu tenho vontade de escrever um monte de coisa só para atingir alguém, que na verdade eu sei que nunca vai lê o que eu escrevo, porque não se importa com o que penso ou que deixo de pensar.
Mas eu escrevo, porque eu gosto de escrever, escrevo, porque escrever torna mais leve as minhas dores, esvazia minha mente, escrevo, para mostrar  à algumas pessoas que elas não estão sozinhas nessa caminhada que Deus me colocou, escrevo sem saber como ou de onde vem tanto sentimento. Pego as emoções, junto às palavras e formo frases, poemas, declarações, depoimentos. Eu escrevo o que eu vivo, o que sinto, escrevo meus medos, meus sonhos, minhas dores... Minhas alegrias!

Escrever é para mim um refúgio. Conseguir expressar em palavras o que se sente, não é tão simples como se parece. Dar detalhes à um determinado sentimento é para alguém sénsivel demais.
E sim, precisa ter coragem de não se parecer fraca.
É pôr nos dedos toda dor ou felicidade que sai do peito.
Escrever é uma paixão, mas, uma paixão que não passa, que não diminui.Não, paixão não, paixão é um sentimento tão efêmero.
O que eu sinto por escrever, é amor, amor de verdade.
Que cresce a cada palavra posta para fora, a cada frase contida ou escrita.Escrever para mim é definitivamente como por um fim em uma dor ou eternizar um momento.
Escrever o que se sente é muito mais que pôr palavras para fora, é confidenciar coisas só tuas, sentimentos só teus. é compartilhar uma experiência, assim, ajudando outras pessoas, que muitas vezes, necessitam de alguns pares de palavras para se sentirem melhores e vê que elas estão sozinhas.

Enfim, escrevo porque escrever, mata ou torna vivo todo e qualquer sentimento que pulsa aqui dentro.


Carolina Schönauer

domingo, 22 de janeiro de 2012

Eu, minha vida e meus Vinte e poucos anos

Hoje eu me dei conta de que estou quase beirando os 30, rs!
Sim, mês que vem farei 26 anos. O tempo passa com uma velocidade tão espectacular que de um dia para noite nós dormimos uma menina e acordamos uma mulher.
Que drama mexicano heim, eu sei, eu sei... 26 não é lá isso tudo! Brincadeira, de verdade...Não me preocupo com a idade, me importo mais com as experiências vividas e o que tiramos de tudo que vivemos, que quantos aniversários já tivemos.
Às vezes eu tenho a impressão de que vários anos se passaram desde que pedro nasceu, pela experiência vivida, pelo sofrimento, pela luta, pela força que precisei ter sem saber de onde tirar, pela vitória, por ter conseguido superar tudo isso com uma lição boa, uma que levo comigo para toda uma vida.
Sim, eu amadureci uns bons anos com tudo isso, mas continuo a mesma maluca de sempre... Tu deve tá pensando isso né? Eu sei... tô  falando de
de sentimentos, dos valores, dos preconceitos rigorosamente re-avaliados.
É assim que a gente amadurece, e não apenas completando aniversário não.
Foi aniversário de 15 anos da minha prima na última sexta e eu fiquei pensando nos meus 15 anos, bom, eu não lembro muito coisa, dar para acreditar? Tô aqui quebrando minha cabeça procurando detalhes daquele tempo... vem a mente uma foto da época, eu com um top preto, uma saia de ripe e uma sandália de dedo, cabelos curtos, nuca raspada, totalmente despreocupada com beleza, era toda maluquinha, era doida para fazer uma tatuagem e nunca fiz, até hoje me falta coragem.rs
Era a maluquinha da turma, mas não curtia drogas nem rock roll! Tinha uma paixão platônica desde os 12 anos, não gostava de estudar, e gaziava aula todos os dias.Adorava brincar de pera, uva,maça ou salada mista,participava de um time de handball da escola, depois futsal, e era péssima por sinal nos dois esportes, depois de um tempo desistir.
Já gostava de escrever, já era ridiculamente romântica.O que sempre estragou tudo, sempre me dava muito mais do que a outra pessoa, imaginava, sonhava, falava, escrevia, e idealizava um amor eterno que só existia na minha cabeça.E lógico dava tudo errado...
Nunca consegui guardar qualquer sentimento para mim mesma. Ainda hoje peco por isso. Eu achava bom ser sincera, bonito dizer o que sente, mesmo que nem soubesse exatamente o que tava sentindo.
Aos meus 15 anos, eu sonhava com meu príncipe encantado, como toda garota romântica, Acreditava em horóscopo, numerologia, tarô, cartomante. Na verdade,eu acreditava em tudo e em todos.Ainda tinha a pureza da ingênuidade. Tudo bem que ainda hoje ainda continuo acreditando em tudo isso.Com tantos motivos para desacreditar, continuo acreditando nas pessoas e nas coisas.
Hoje com exatos 25 anos e 11 meses eu tenho o mesmo coração daquela menina de 15 anos, com mais remendos eu sei, mais erros que acertos, com mais coleção de canalhas que princípes encantados.Enfim, um coração que viveu muito, passou por poucas e boas, mas está aqui, batendo mais que nunca, amadurecido, menos bobo, mais coerente, agora um coração de mãe, aquele que pensa mais no filho que em si própria, que cuida da cria como uma leoa de seu filhote, aquele que luta com tudo que pode por sabedoria e força para viver essa vida tão cheia de surpresas.
Essa Carol que conheço hoje ainda tem aquele jeito meigo de menina, mas sabe ser mulher, firme, forte, quando precisa, ela também sabe ser má.
E quer saber? Eu gosto de como me vejo aos meus 25 anos (E onze meses).
Tudo saiu diferente do que eu imaginava para minha vida, nunca pensei que viveria e casaria na suiça, mas eu tenho uma vida feliz, mais feliz do que um dia sonhei.
E confesso também que quando o Pedro nasceu foi como se tudo que eu sonhasse a vida perfeita(porque sempre fui muito sonhadora mesmo) estivesse desmoronado, tudo que aconteceu nunca esteve nos meus planos, nem nos mais malucos, se o tempo voltasse e naquela época me dissessem que eu teria o Pedro em minha vida, eu não iria acreditar e sim, ficaria mesmo triste, porque eu não saberia o que é tê-lo na minha vida, não saberia da dor e délicia de ser mãe de uma criança especial.Agora eu não troco essa chance por nada nessa vida, Deus me deu e se ele fez isso ele tem um propósito bom para mim, e é nessa certeza que vivo todas manhãs, todas as idas as terapias, toda força para nao desanimar, toda paciência para ensinar, todo amor que guardo a ele. Não é fácil, mas o prazer de alcançar algo muito esperado, desejado e lutado é incomparável. Você só saberá exatamente desse sentimento que descrevo se vivê-lo!
Hoje, com meu presente, com a minha real vida, eu estou bastante satisfeita, tenho uma família perfeita, uma vida cheia de felicidade e alegrias, esperança e vitórias, luta e fé, amor e paz.
O que eu posso desejar mais? Ah eu sempre desejo mais... sempre sonho mais... porém aprendi que é se desejando e sonhando que temos força e coragem para correr atrás mesmo do que queremos.
E assim a vida segue, segue voando, correndo, nos forçando a ser fortes, nos mostrando que não adianta ficar em casa chorando, precisamos mesmo é arregaçar as mangas e correr atrás do que desejamos para nosso amanhã, porque é plantando sementes e colhemos flores.









sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Carta ao Príncipe que completa 2 anos de vida!


       Já se passaram 2 anos que deus me prensentiou com o bem mais precioso que poderia ganhar!
Sim, meu filho, você que é meu príncipe, meu menino, meu Peu... não importa como o chamo, você é tudo em minha vida.
É força, é luta, é garra, é meu orgulho, minha jóia, Alegria,exemplo.
Quando você estava em minha barriga, eu costumava imaginar seu futuro, sua profissão, seu caráter, imaginar tudo, como se eu pudesse escolher seu destino, acredita?
A Mamãe não tinha idéia de que nós mães, não podemos escolher os caminhos que nossos filhos seguirão! Não, não, isso não é possivel.
No dia em que você nasceu eu senti uma felicidade tão grande, naquele momento eu tive a sensação que você tinha chegado para iluminar minha vida, senti uma coisa diferente, que jamais havia sentido... não consigo explicar em palavras aquele sentimento de ver em meus braços um sonho idealizado 8 meses em meu ventre.
Hoje, 2 anos ficam para trás,e com ele tantas conquistas, expectativas, muita luta, muita dedicação...
e ainda tem tanto a ser feito... mas não devemos temer, alcançaremos muito ainda. Nossa caminhada está apenas começando.
O que eu tenho a te dizer hoje meu filho, é da sua importância em minha vida,  do valor que você representa nela. E do quanto eu te amo, infinitamente...
Sei que a mamãe muitas vezes é nervosa, sem paciência, te peço desculpa por muitas vezes não ser a mãe que você merece, mas você sabe que isso é só um momento e depois fico cheia de remorso por ter gritado com você ou falar que não aguento mais de tanto trabalho... Você sabe meu príncipe, que tudo isso é da boca para fora. A mamãe também é um ser humano, cheio de falhas, e há momentos que me sinto extremamente cansada, fisicamente e mentalmente.
Mas logo recarrego minhas forças, afinal, vivo para você, em tempo integral!
E não me arrependo de nada, pois vale a pena cada esforço para alcançar uma vitória junto a ti.
Só sei que acima de tudo isso existe um amor incalculável por você, um amor que não vê limite, não ver incapacidade.Um amor cheio de esperança!
O que eu te desejo sempre, são dias, meses, anos, décadas, ao meu lado, para que possamos viver uma vida linda juntos, uma vida cheia de vitórias, cheia de felicidade, uma vida que ao fim de tudo possa ser vista como uma vida bem vivida, bem aproveitada, que possamos ganhar e perder juntos sempre, sabendo que amanha é sempre um novo dia, um novo capítulo. E que para quem tem fé nada é impossível.
Parabéns meu amor, pelos seus 2 aninhos de vida, passou tudo tão rápido, parece que foi um dia desses que às 04:04 da manhã do dia 06 de janeiro de 2010, nascia uma estrela cadente, dessas que a gente vê no céu e faz um pedido, e ele se realiza! Que Deus te dê muita saúde em primeiro lugar, que eu consiga fazer sempre de você um menino feliz, alegre, e com esse sorriso no rosto que irradia felicidade por onde passa. Não é fácil ser mãe, e ainda por cima uma boa mãe. Me esforço todos os dias para isso.
Feliz aniversário minha vida, que tenhamos muito e muitos anos pela frente é o que desejo para nós.
Para que possamos viver cada conquista, cada passo,cada ano como se fosse único, o que na verdade é, não só único, como bastante especial e significativo.
Que não tenhamos medo do nosso futuro, pois não importa até onde você consiga chegar, mas que aonde você chegue, que chegue feliz, realizado e satisfeito,assim estaremos todos felizes,pois estão enganados os que pensam que nascer com 46 cromossomos é certeza de sucesso para alguém.
Não, não é mesmo.
 É o que vemos todos os dias por ai...
Então meu Príncipe, nunca desista de nada em sua vida, nunca deixa de fazer algo só porque alguém desacredita de você, pelo contrário, se esforçe para mostrar o quanto é capaz, mas não te preocupa, que se Papai do céu permitir eu estarei ao teu lado todos os momentos, nos bons, nos ruins, nos de força, de fraqueza, nos de esperança. Todos, Todos... todos os dias contigo, como sempre foi, desde concebido em meu útero.

Te amo, Te amo, Te amo... e se existisse sentimento maior que este, AMOR, é isso que sentiria por ti!

Parabéns meu Príncipe Pedro Lucas!