segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Alma de escritora

Não é todo mundo que consegue descrever sensações e sentimentos ao ponto de fazer-nos senti-lós.
Não tenho diploma, 
não acompanho os novos acordos ortográficos da língua portuguesa. 
Mas tenho uma alma que padece compulsivamente por sentimentos, tenho a sensibilidade à flor da pele. 
Tenho a empatia para me pôr no lugar do outro.
Tenho palavras saltando por entre os lábios, sentimentos exteriorizados inconscientemente. 
Tenho alma de escritora, 
Rosto de menina,
Coração de criança,
E uma cabeça que não acompanha esse mundo, 
Onde falar de amor é fraqueza,
Sentir amor é raridade,
E escrever sobre sentimentos é futilidade. 
Continuarei invariavelmente fútil.
Minha mente necessita dessa lucidez, dessa descarga elétrica vez ou outra,
Transformando toda dor, felicidade, entusiasmo e aprendizado, em parágrafos desajeitados, versos simples e textos repletos de verdade e entrega. 
Carolina Lima Schönauer