quarta-feira, 11 de junho de 2008

Um dia você verá!

"E...
E ao julgar-me sábia percebi que erro.
Erro por não saber nada.
Mas o nada que sei serve para algo.
E o nada que me mostra que entre tantas coisas já vistas e sentidas, amei.
Te amei!Amei com todas as forças que tivee amei bem mais que pude.
E sofri além dos meus limitese chorei mais que o permitido.
E criei esperanças, como estas que arrancam à força do meu peito.
Procurei carinho nos braços daqueles que só queriam me apedrejar.
E julguei o amor.Julguei-me ingrata e burra por não saber amar.
E agora, talvez descobertos meus sentimentos,ou acobertados por pensamentos medíocres,saiba eu que amei.
Amei a ti ou talvez o próprio amor.
E sofri por descobrir que nunca fui amada.
E desejei que tudo mudasse.
Senti o chão sob meus pés sumir como grãos de areia soltos no vento,
vi meus olhos como ondas de um mar mais confuso que meus pensamentos.
Busquei respostas nas perguntas mais banais e hipócritas.
Encontrei caminhos nos túneis invisíveis rumo à salvação jamais encontrada.
Dei voltas no ar,piruetas no mare mergulhos nos sonhos.
Entrei de cabeça nessa paixão,fiz sangrar meu coração,fiz chorar minha alma.
Me perdi no teu sorriso, me encontrei com a solidão.
E como um mendigo que pede esmolas, estendi minhas mãos.
Não em busca de dinheiro, mas de compreensão.
Não ouvi conselhos, dei de cara com o medonho, senti no peito a tristeza.
Não olhei pros lados, certa de que eu estava certa.
E errei mais uma vez porque mais uma vez não tinha certeza de nada.
Zombei das criaturas que me faziam chorar.
Aproveitei cada momento,de amor ou de ódio,de crédito ou descrédito,
de inércia ou explosão.E te amei todas as horas e te odiei a cada segundo.
E cheguei a ter raiva e a te desejar ao mesmo tempo.
Te necessitei a cada dia.E a mesmo tempo que te esnobava,s
entia no meus peito as feridas que eu mesma fiz por te querer demais.
E de tudo que fiz, só não recebi o amor que um dia dei.
Amar-te-ão muitas, mas jamais como eu te amei..."

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