domingo, 28 de setembro de 2008

Sem sentindo

É exatamente isso que sinto, quando penso no bem querer que tive (ou tenho) por você.
Sem sentindo, você nunca disse que me amou, nunca disse que não viveria sem mim,
nunca falou que eu era única ou indispensável em sua vida. E mesmo assim me apaixonou... Chegou à minha vida implorando um espaço, espaço esse que acabei
cedendo e te deixei fazer parte dos meus dias.
Na intensidade do que senti eu criei perfeição em você, não só pela beleza.
Parecia mentira de tão perfeito. Era perfeito em tudo que fazia, se falava, se sorria, se brigava,
se sentia ciúmes, se fazia amor, se cantava, se tocava...
Dominava-me sem que percebesse.
Perfeito quando dizia “Bom dia meu amor, você dormiu bem?”.
Perfeito quando eu, ao acordar, percebia que você estava a tempos me vendo dormir,
quando eu perguntava o que havia acontecido por você está acordado me olhando,
você respondia: “Vendo como você é linda, até dormindo.”
E com a mesma perfeição sumiu da minha vida.
Deixando uma louca saudade de tudo isso. Hoje eu nem sei o que pensar de você,
mas eu prefiro te deixar nas minhas lembranças. No meu passado.
Tudo. Sua tão sonhada perfeição.
(que hoje sei que foi uma pura ilusão, ilusão que eu mesma criei.)
Você me provoca um sentimento sem sentido ,sem razão, sem fundamento.
E mesmo assim eu morro de saudade de você.
Morro de saudade de você...
de você...
de você...
SAUDADE...
SAUDADES...

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