domingo, 22 de janeiro de 2012

Eu, minha vida e meus Vinte e poucos anos

Hoje eu me dei conta de que estou quase beirando os 30, rs!
Sim, mês que vem farei 26 anos. O tempo passa com uma velocidade tão espectacular que de um dia para noite nós dormimos uma menina e acordamos uma mulher.
Que drama mexicano heim, eu sei, eu sei... 26 não é lá isso tudo! Brincadeira, de verdade...Não me preocupo com a idade, me importo mais com as experiências vividas e o que tiramos de tudo que vivemos, que quantos aniversários já tivemos.
Às vezes eu tenho a impressão de que vários anos se passaram desde que pedro nasceu, pela experiência vivida, pelo sofrimento, pela luta, pela força que precisei ter sem saber de onde tirar, pela vitória, por ter conseguido superar tudo isso com uma lição boa, uma que levo comigo para toda uma vida.
Sim, eu amadureci uns bons anos com tudo isso, mas continuo a mesma maluca de sempre... Tu deve tá pensando isso né? Eu sei... tô  falando de
de sentimentos, dos valores, dos preconceitos rigorosamente re-avaliados.
É assim que a gente amadurece, e não apenas completando aniversário não.
Foi aniversário de 15 anos da minha prima na última sexta e eu fiquei pensando nos meus 15 anos, bom, eu não lembro muito coisa, dar para acreditar? Tô aqui quebrando minha cabeça procurando detalhes daquele tempo... vem a mente uma foto da época, eu com um top preto, uma saia de ripe e uma sandália de dedo, cabelos curtos, nuca raspada, totalmente despreocupada com beleza, era toda maluquinha, era doida para fazer uma tatuagem e nunca fiz, até hoje me falta coragem.rs
Era a maluquinha da turma, mas não curtia drogas nem rock roll! Tinha uma paixão platônica desde os 12 anos, não gostava de estudar, e gaziava aula todos os dias.Adorava brincar de pera, uva,maça ou salada mista,participava de um time de handball da escola, depois futsal, e era péssima por sinal nos dois esportes, depois de um tempo desistir.
Já gostava de escrever, já era ridiculamente romântica.O que sempre estragou tudo, sempre me dava muito mais do que a outra pessoa, imaginava, sonhava, falava, escrevia, e idealizava um amor eterno que só existia na minha cabeça.E lógico dava tudo errado...
Nunca consegui guardar qualquer sentimento para mim mesma. Ainda hoje peco por isso. Eu achava bom ser sincera, bonito dizer o que sente, mesmo que nem soubesse exatamente o que tava sentindo.
Aos meus 15 anos, eu sonhava com meu príncipe encantado, como toda garota romântica, Acreditava em horóscopo, numerologia, tarô, cartomante. Na verdade,eu acreditava em tudo e em todos.Ainda tinha a pureza da ingênuidade. Tudo bem que ainda hoje ainda continuo acreditando em tudo isso.Com tantos motivos para desacreditar, continuo acreditando nas pessoas e nas coisas.
Hoje com exatos 25 anos e 11 meses eu tenho o mesmo coração daquela menina de 15 anos, com mais remendos eu sei, mais erros que acertos, com mais coleção de canalhas que princípes encantados.Enfim, um coração que viveu muito, passou por poucas e boas, mas está aqui, batendo mais que nunca, amadurecido, menos bobo, mais coerente, agora um coração de mãe, aquele que pensa mais no filho que em si própria, que cuida da cria como uma leoa de seu filhote, aquele que luta com tudo que pode por sabedoria e força para viver essa vida tão cheia de surpresas.
Essa Carol que conheço hoje ainda tem aquele jeito meigo de menina, mas sabe ser mulher, firme, forte, quando precisa, ela também sabe ser má.
E quer saber? Eu gosto de como me vejo aos meus 25 anos (E onze meses).
Tudo saiu diferente do que eu imaginava para minha vida, nunca pensei que viveria e casaria na suiça, mas eu tenho uma vida feliz, mais feliz do que um dia sonhei.
E confesso também que quando o Pedro nasceu foi como se tudo que eu sonhasse a vida perfeita(porque sempre fui muito sonhadora mesmo) estivesse desmoronado, tudo que aconteceu nunca esteve nos meus planos, nem nos mais malucos, se o tempo voltasse e naquela época me dissessem que eu teria o Pedro em minha vida, eu não iria acreditar e sim, ficaria mesmo triste, porque eu não saberia o que é tê-lo na minha vida, não saberia da dor e délicia de ser mãe de uma criança especial.Agora eu não troco essa chance por nada nessa vida, Deus me deu e se ele fez isso ele tem um propósito bom para mim, e é nessa certeza que vivo todas manhãs, todas as idas as terapias, toda força para nao desanimar, toda paciência para ensinar, todo amor que guardo a ele. Não é fácil, mas o prazer de alcançar algo muito esperado, desejado e lutado é incomparável. Você só saberá exatamente desse sentimento que descrevo se vivê-lo!
Hoje, com meu presente, com a minha real vida, eu estou bastante satisfeita, tenho uma família perfeita, uma vida cheia de felicidade e alegrias, esperança e vitórias, luta e fé, amor e paz.
O que eu posso desejar mais? Ah eu sempre desejo mais... sempre sonho mais... porém aprendi que é se desejando e sonhando que temos força e coragem para correr atrás mesmo do que queremos.
E assim a vida segue, segue voando, correndo, nos forçando a ser fortes, nos mostrando que não adianta ficar em casa chorando, precisamos mesmo é arregaçar as mangas e correr atrás do que desejamos para nosso amanhã, porque é plantando sementes e colhemos flores.









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